Afinal, será que seu pet está precisando de um psicólogo de cachorro?
Todo cachorro tem uma personalidade própria. Alguns são mais agitados, outros são mais tranquilos; alguns adoram viver cercados de pessoas e animais, outros são mais individualistas — cada pet tem a sua vibe e é isso que os faz tão incríveis.
Porém, o que acontece quando esse jeito de ser muda de repente? Talvez o seu amigo esteja passando por algumas questões na cabeça dele. Nessas horas, um especialista pode ser de grande ajuda.
Neste post, você vai descobrir se o seu companheiro precisa de um psicólogo de cachorro. Acompanhe!
O que é um psicólogo de cachorro?
Primeiramente, vamos aprender um pouco mais sobre esse profissional. O psicólogo de cães é um expert em comportamento animal e psicologia canina. Eles auxiliam tanto veterinários quanto criadores de raças a entenderem mais sobre esses seres tão espetaculares.
Essa profissão pode parecer “boba” para quem não a conhece, mas o fato é que os cães também sofrem de depressão, ansiedade, pânico e estresse. Assim como nós, eles também precisam de ajuda para ter uma saúde mental excelente!
Contudo, é preciso ter atenção: o psicólogo animal não deve ser confundido com um adestrador. O terapeuta de cães procura entender o comportamento do seu cachorro e tratá-lo com métodos de psicologia. O adestrador busca educar o cão para que ele responda aos comandos de seus donos.
Como funcionam as consultas?
Geralmente, o acompanhamento psicológico é feito onde o cão mora. Na consulta, conte tudo o que está acontecendo e, se possível, mostre esse comportamento estranho em ação. Aja da maneira mais natural possível, para que o terapeuta possa avaliar as situações. O profissional vai analisar a linguagem corporal do seu cachorro, visualizar as ações e reações dele e receitar remédios— se for necessário.
Com base nas observações que fez, o especialista também vai recomendar algumas mudanças tanto na rotina do cachorro quanto na sua. O ideal é que todo mundo que interage com o pet esteja presente nas sessões, se possível, para auxiliar no diagnóstico.
É importante que você se coloque à disposição para colaborar. Realmente, é difícil mudar o nosso próprio comportamento ou deixar de mimar o nosso peludo de quatro patas, mas lembre-se de que tudo isso é para o bem do seu melhor amigo.
Essa alteração no dia a dia da casa deve ser permanente, e não apenas até que o seu parceiro melhore. É como tomar remédio: você deve seguir a orientação do médico à risca e não parar por conta própria quando os sintomas acabarem. Senão, os problemas vão retornar e podem nunca se resolver.
Em casos muito graves, pode ser que o seu amigo precise ir para um centro próprio, assim como acontece com os humanos. Se isso for realmente necessário, mantenha a calma e pense sempre nos benefícios que isso trará para o seu cachorro em longo prazo. Porém, não se preocupe: essa opção acontece apenas em casos específicos, ok? A maioria dos problemas são solucionados em poucas sessões.
Quais sintomas mostram que o cão precisa de ajuda?
A mudança repentina de comportamento é o principal indicativo. Se o seu pet, por exemplo, era bem calmo e passou a latir sem parar por nenhum motivo, isso pode ser mais do que apenas uma fase.
Outro indicativo é a apatia. Digamos que o seu companheiro fique o tempo todo no canto dele. Você pode dar o brinquedo mais legal do mundo e, mesmo assim, ele não se importa. Ele não quer saber de comer e vive se escondendo das pessoas ou de outros animais.
A agressividade também é um dos sinais. O seu parceiro fica assustado com facilidade e faz de tudo para se defender daquilo que parece perigoso. Ele rosna excessivamente e se mostra bastante ameaçador quando se sente acuado.
A automutilação também é um sintoma. O cachorro fica se mordendo e arrancando os pelos do próprio corpo de maneira excessiva, chegando a se machucar gravemente em alguns casos.
Quais podem ser as causas desses problemas?
Caso o seu companheiro passe muito tempo sozinho em casa, a saudade pode deixá-lo ansioso e agitado. Alguns problemas de comportamento podem acontecer, como roer os móveis, destruir objetos, fugir repetidamente, fazer as necessidades fora dos locais corretos ou, até mesmo, ser violento.
Existem algumas situações que podem fazer com que o seu amigo se sinta rejeitado ou deslocado. Alguns exemplos são a chegada de um bebê na família, um hóspede ou um novo animal, alterações bruscas na rotina ou no comportamento dos donos, mudança de casa, entre outros.
Pode não parecer, mas o excesso de mimo também afeta o seu melhor amigo negativamente. Ele pode acreditar que não existem limites e se assustar excessivamente quando recebe uma bronca por ter destruído algum móvel, por exemplo.
Se você adotou o seu pet, ele deve ter vivido algumas situações bem tristes de maus tratos. Isso pode ter deixado traumas, além de sintomas de depressão canina. Se esse foi o caso, procure descobrir qual foi a história dele até chegar a você. Isso vai ajudar bastante para que o psicólogo de animais faça o melhor diagnóstico.
Como escolher um bom psicólogo de cães?
O psicólogo de cachorro é o profissional ideal para lidar com todos esses problemas que citamos, já que ele vai investigar todas as causas possíveis e oferecer a ajuda necessária. Ele também deve ter jogo de cintura para lidar com as pessoas, já que alguns conflitos familiares podem acontecer durante as sessões.
Para escolher um bom especialista, é preciso:
- conversar com o seu veterinário de confiança: ele pode encaminhar para o psicólogo mais preparado para lidar com a situação, pois esses profissionais atuam em conjunto;
- buscar indicações: com outros donos de cães que tenham passado por isso ou, inclusive, em grupos especializados na internet;
- checar o histórico do profissional: ainda não existe um curso de especialização obrigatório para atuar como terapeuta animal. Geralmente, os psicólogos de cães são formados em biologia, psicologia, medicina veterinária e/ou zootecnia.
Além disso, preste atenção à maneira como o seu pet reage diante do terapeuta de animais e como esse profissional lida com os problemas. Os nossos companheiros têm um instinto muito apurado, e é importante confiar nisso para testar a competência do especialista. Afinal, se o tratamento não estiver dando certo, você tem todo o direito de procurar outro psicólogo.
Outros animais também podem fazer terapia?
Claro! Se você tem um gato, um pássaro ou até mesmo um animal exótico, pode perfeitamente contratar um psicólogo de animais para fazer o tratamento adequado. Muitos desses profissionais trabalham com apenas uma espécie, justamente para oferecer uma terapia mais eficaz e personalizada.
O processo funciona da mesma forma: o terapeuta animal vai à casa da família do pet, avalia como é a dinâmica daquele lugar e aponta quais são as mudanças que devem acontecer para que os problemas sejam resolvidos ou, pelo menos, amenizados.
Como você percebeu, um psicólogo de cachorro é muito importante para trazer aquela vibe alegre para a vida do seu melhor amigo de novo. Se você gostou deste post, não pare por aqui. Assine a nossa newsletter agora mesmo para receber os melhores conteúdos sobre o universo animal!